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Jovens mantêm sonho de engajar no exército

14/10/2019

Texto: Lucilene Meireles

Para muitos jovens que completam 18 anos, a obrigatoriedade de se apresentar ao serviço militar é vista como um pesadelo e eles torcem pela dispensa. Porém, na contramão deste pensamento, há aqueles que alimentam o desejo, não apenas de servir, mas de engajar e permanecer no Exército.

Aprender valores, ganhar conhecimento, amadurecer são apenas alguns ganhos elencados por quem tem esse sonho ou conseguiu realizá-lo. Jovens que não medem esforços para lutar pela nação e até por outros países, como o Haiti, que ainda sofre os efeitos do terremoto de 2015 que dizimou mais de 300 mil pessoas, e do furacão Matthew, que matou quase 900.

O cabo Raelyton Moisés da Silva teve essa experiência no 15º Batalhão de Infantaria Motorizada (BPMTz), em João Pessoa. Com apenas 26 anos de idade, está encerrando a carreira no Exército com muito aprendizado acumulado. E o Haiti, onde passou sete meses cumprindo missão, foi um dos momentos mais marcantes. “O Haiti tem uma história sofrida, com desastres naturais, como terremotos. Em 2010, assim que me tornei do quadro profissional, surgiu a oportunidade de integrar um comando de missão de paz, e eu fui voluntário. Foram 22 homens nessa seleção rígida. Chegando lá, nos deparamos com uma situação para a qual havíamos tido todo um treinamento antes, mas bem diferente do que costumamos ter aqui como miséria, fome. A gente tem uma falsa impressão de que acha que sabe, mas quando vamos para um país que realmente é mais necessitado do que o nosso, a gente muda essa visão”.

Atualmente, ele é auxiliar de instrução do Núcleo de Preparação dos Oficiais, que forma os oficiais temporários, mas desde 2009, quando entrou no serviço militar, passou por diversas formações, tornando real uma vontade que veio da infância. “Sempre fui uma criança muito ativa. Ouvia histórias de atividades no Exército e aqui foi uma válvula de escape para descarregar essa energia que eu tinha. Fui me apaixonando como recruta da atividade operacional, que é de combate. Tive a oportunidade de conhecer a 2ª Companhia de Fuzileiros, que é só de antigos, pessoal com mais experiência e que já participou de várias missões. Ao chegar no Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), tive certeza de que queria isso para mim. É um grupo seleto, de homens que estão preparados para atuar em qualquer tipo de atividade militar. Foi aí que me apaixonei pela atividade”, relatou Raelyton, que está cursando Direito e pretende fazer concurso para continuar na área militar.

jovens miliares

ESA é meta do cabo Daniel Caetano

“O que me levou a querer permanecer no Exército foi, primeiramente, a disciplina aqui aprendida. Depois, a camaradagem, a lealdade que a gente aprende, a educação que é uma coisa que a gente vai levar bastante lá fora, para o nosso futuro, e as amizades aqui adquiridas”. O depoimento é do cabo Daniel Caetano, 21, que está no Exército desde 2014. Ele ainda não teve a experiência de viajar para o exterior, mas está na perspectiva. “É o que a gente almeja e a gente se prepara para isso, mas para minha vida a lição maior que vou levar é a disciplina”, afirmou.

A fase inicial, segundo ele, é um pouco difícil. “Mas, não há dor sem sacrifício. Para tudo a gente tem que lutar e vale a pena. Tem que se esforçar para conseguir algo melhor na vida”, disse. E emendou: “Conheço muitos da minha idade que não queriam servir ao Exército, mas depois que passam esses dez meses, vão conhecendo, se aprimorando e gostando. Acho que quem não quer ficar, deveria viver isso, porque é uma grande oportunidade e temos grandes experiências”, destacou. Quando sair, ele também pretende seguir a carreira militar. Está estudando para o concurso da Escola de Sargentos das Armas (ESA) e para outros concursos.

 

90 dias no Complexo da Maré

Oito anos se passaram desde que o 3º sargento Caetano Lisboa, 26, chegou ao Exército e está concluindo o tempo de serviço. Nesse período, viveu experiências que marcaram sua vida, como a ida para o Complexo da Maré em 2015, compondo um grupo de 150 homens que ficaram, durante três meses, realizando um trabalho de pacificação.

“Sempre tive o sonho de entrar no Exército. Quando era molequinho, já tinha a curiosidade de conhecer. Quando me alistei, eu quis ser voluntário e tive a chance de ingressar na Força que mudou a minha vida”, relatou. Assim como os colegas, ele também levará o aprendizado para toda a vida. “Ganhei uma maturidade pessoal e profissional enorme. Dá para perceber que há uma carência muito grande dos valores que aqui são cultivados quando a gente sai dos muros do Batalhão. Foi uma experiência muito válida”, constatou.

Para quem tem medo ou não quer ingressar no serviço militar, ele lembrou que tudo depende da vocação, mas ressaltou que os jovens não devem ter uma imagem errada da Força. “Se não querem, que ao menos procurem saber como funciona para não ter esse receio e uma certa discriminação com os militares”, completou.

No Complexo da Maré, ele foi comandado pelo tenente Lucas Madruga, 22, que está desde 2013 no Exército, mas lembrou que a vontade de servir vem desde a infância. Como oficial temporário, ele lamentou que tem data para sair, mas fez questão de elogiar o que aprendeu. “É uma pena isso. São oito anos aqui, mas tenho certeza que os valores aprendidos vou levar para o resto da vida e, lá fora, vou tentar estendê-los ao maior número de pessoas possível”, declarou.

A maior experiência e orgulho do tenente foi ter participado da operação de pacificação do Complexo da Maré. “Do contingente que saiu de João Pessoa, eu participei, comandando o pelotão. É orgulho porque a gente via que estavam precisando da nossa ajuda e nós tínhamos como ajudar de alguma forma, e creio eu que conseguimos”, afirmou.

“Quem não quer servir, tenho certeza que após o ano obrigatório, terá uma mentalidade diferente. Vai aprender muitos valores importantes, ter experiências que nunca imaginou, fazer grandes amizades e os laços criados aqui a pessoa não esquece. Vai mudar a opinião, vai gostar disso aqui. Anualmente, chegam novos soldados e, no dia de ir embora, está todo mundo chorando, se abraçando e já com saudade. O que eu indico é que venham servir ao Exército. Não vão se arrepender, vão se orgulhar de servir ao País onde vivem” – Lucas Madruga, tenente do 15º Batalhão de Infantaria Motorizada.

 

Assim como esses jovens, você também tem o sonho de engajar no exército ou conhece um jovem que tenha esse sonho? O IBPM pode te ajudar! Compartilhe esse artigo!

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Photo by Timon Studler on Unsplash


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