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25/06/2018
Embora existam quartéis especializados em diferentes funções, a estrutura e a rotina deles são basicamente as mesmas. “O quartel funciona como uma empresa, com seus vários departamentos administrativos, mas com a particularidade de incorporar atividades esportivas, cívicas e, claro, militares. Todos saem com alguma formação profissional, por causa das atividades que desenvolvem aqui dentro”, diz a capitão Marília Villasbôas, do 2º Comando Militar do Sudeste, em São Paulo.
Além de exercícios de guerra, a rotina nos quartéis inclui desde treinamento físico até aulas de etiqueta
Às 6 da matina, o toque da alvorada bota todo mundo de pé. Os soldados têm 20 minutos para se aprontar e seguir para o café-da-manhã. Mas apenas quem estava de serviço toma o café na caserna. A maioria só chega ao quartel às 8 da manhã, quando começa o expediente.
Pela manhã, os recrutas têm aulas teóricas nas chamadas salas de instrução. É lá que eles aprendem sobre os mais variados temas, como manuseio de armas, técnicas de sobrevivência em campos de batalha e – no melhor estilo “os brutos também amam” – até mesmo regras de etiqueta
Para ficar com o físico em cima, além de ralar nas flexões e abdominais no pátio, os soldados praticam atividades esportivas, como natação e corrida, em ginásios ou pelas ruas – nem as mulheres escapam dessa, mas os exercícios são diferenciados. Em alguns quartéis, ainda rolam aulas de defesa pessoal.
Preparado pelos próprios soldados, o “rancho” – bem basicão, tipo um PF – é o mesmo para todos, sendo servido à vontade. Os oficiais podem almoçar junto dos recrutas ou separados, em mesas menores. Em alguns quartéis há opções de comida para vegetarianos ou pessoas com dieta especial, como diabéticos.
A maioria dos soldados se manda pra casa após o expediente. Só os que estão em serviço dormem no quartel. Mas não é, digamos, um “sono dos justos”: ao longo da noite, os recrutas se revezam nas torres de guarda e nas rondas
Algumas vezes por ano, os recrutas vão para um campo do Exército, onde vivem seus dias de Rambo. Nos exercícios de guerra, eles têm de fazer de tudo: rastejar na lama, pernoitar dentro de pântanos, atravessar túneis de gás e até caçar o próprio alimento. E é bom fazer tudo direitinho – ou pode sobrar o olho da galinha pra alguém…
Fora o treino militar, todos aprendem uma atividade profissional – os recrutas recebem um salário mínimo por mês. “Se algum serviço precisa ser feito no quartel, todos têm que ajudar”, diz a segundo tenente Lílian Novais, do 8º Batalhão de SP. E tem trabalho pra todo gosto: de marcenaria e mecânica a administração.
Na ordem-unida são treinados os detalhes da “coreografia” militar, como posições de arma e tipos de marcha. É só aí que os recrutas portam fuzis – depois, eles são guardados na reserva de armas. Os treinos de tiro, em geral, rolam fora, em campos do Exército.
Após o rango, muitos aproveitam para aparar a “cabeleira” no barbeiro ou ajustar a farda no alfaiate. O “spa” do quartel tem até manicure para as mulheres. “O cuidado com a aparência é mais uma questão higiênica que estética, pois o asseio é vital para a vida em grupo”, diz o coronel Antônio Cezar Baus, do 8º Batalhão da Polícia do Exército de SP.
Fonte: https://abr.ai/2KnuKtU
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